Tratado de Insatisfação

Desde que estudei sobre a República de Platão tenho pensado em como eu poderia atuar da melhor forma possível nas instituições da qual eu faço parte e da sociedade de uma forma geral para que um dia as mudanças e melhorias se tornem visíveis.


Conversei com diversas pessoas e comecei a cogitar um encontro informal para um bate papo.


De forma que esses encontros se tornem periódicos, que estudemos algum material e que desenvolvamos algum tipo de ajuda mútua para a conquista dos objetivos de cada um.


Talvez se traçarmos nossos objetivos e colocarmos as cartas na mesa, com um grupo de discussão poderemos ter um progresso maior.


Penso que mesmo sendo imperfeitos, se deixarmos com que um grupo restrito saiba de nossos defeitos e virtudes, pode colaborar para que as pessoas saibam lidar quando errarmos, pois já estarão cientes dos nossos defeitos e ao mesmo tempo poderão utilizar da melhor forma nossas qualidades.


Penso que em um grupo de 10 pessoas onde todos saibam os objetivos do próximo, seus defeitos e virtudes, é possível que as pessoas trabalhem altruisticamente para que os outros 9 sejam bem sucedidos, pois ao mesmo tempo os 9 estarão ajudando o primeiro a alcançar seus objetivos também.


Sei que esse é um pensamento idealista e que a prática é diferente da teoria, mas só veremos mudanças significativas nesse mundo quando formarmos um exército de filósofos e quando esses filósofos trabalharem em uníssono para formar opinião e conduzir a sociedade a um patamar mais elevado.


Sinceramente eu estou cansado de ver tanta corrupção nas instituições (políticas, privadas, sociedade, familiares, etc.).
Tudo tem foco de corrupção ou pessoas corruptíveis.


As pessoas se corrompem por diversos motivos, mas acredito que na política se corrompem por ter certa idade e não fazer idéia do que está acontecendo no mundo atual.
As coisas mudaram... as pessoas não compreendem as mudanças, ficam com medo e tentam se sentir seguras de alguma forma. Nesse momento a falta de caráter, desenvolvimento mental e espiritual corrobora para a corrosão do ser.


A inversão de valores é tão grande que as pessoas me acham um alienígena por ter como meta ler um livro por semana, ou por eu me empenhar em fazer um curso de filosofia, meditação, e demais tarefas.


Parece que o normal é mais aceitável porque trás menos responsabilidade.


Eu não estou aqui a passeio. Tenho plena consciência que estou muito longe de ser o que eu quero e o que eu vim para ser.


Mas é preciso dar o primeiro passo...
Não sei se conseguirei formar um exército de filósofos, mas com a ajuda de pessoas certas e com retidão de pensamento, esse grupo sairá... Será um pequeno passo... mas toda grande jornada começa com esse pequeno passo.


Não sei onde isso vai dar... mas toda grande ação foi gerada numa mente insatisfeita... e eu estou insatisfeito.


Esse é meu manifesto... meu tratado de insatisfação.


Nada menos do que ser o melhor que eu puder me interessa mais.


Nada menos do que melhorar as instituições da qual eu faço parte me interessa mais.


Nada menos do que auxiliar a transformar esse mundo num lugar melhor me interessa mais.


Nada menos...

Quando o Ciclo se torna um bom Hábito.

Depois de um post tão grande e complexo quanto o último, fiquei pensando repetidas vezes que assim como eu, grande parte das pessoas não sabem "COMO" fazer as coisas.
Tive boas conversas a respeito do post, mas houve um denominador comum: O post está denso... é preciso de tempo para refletir e mais tempo ainda pra conseguir praticar.
Por causa disso, hoje escreverei um post mais curto e com reflexões de forma mais prática para auxiliá-los nessa jornada.


Um grupo místico muito antigo denomina uma das Leis do Universo com o nome de Lei de AMRA.


A Lei de AMRA diz que - O indivíduo que peça auxílio especial ao universo e tenha seu pedido atendido, terá o dever, pela Lei de AMRA, de fazer compensação, transferindo a outrem algo dos benefícios que tenha recebido.


Essa breve explicação pode nos ensinar o seguinte:


Se eu compreendo o Carma (compensação) e a Lei de AMRA (compartilhar benção), posso trabalhar com essas duas leis do universo em conjunto.


Se eu faço algo bom, algo bom vai acontecer comigo (Carma). Se eu pego esse algo bom que aconteceu comigo e compartilho-o com outra pessoa (Amra), eu gero um débito Carmico. Ou seja, o universo VAI me compensar. 
Temos que manter sempre a pureza de nossos pensamentos, falas e ações, MAS, podemos e devemos usar a sabedoria e o domínio das leis a nosso favor (acredito que o divino as criou não só para reger o universo, mas também para que dominássemos e usássemos a nosso favor).


O que eu quero dizer é que a Lei da compensação é tão boa e justa que NUNCA falha.


Quando compreendemos como utilizar de forma combinada essas duas leis do Universo, sempre teremos mais e mais... chegaremos finalmente a abundância do universo.


Quanto mais coisa boa eu fizer, mais eu recebo. Quanto mais eu compartilho o que eu recebo, mais o universo me dá.
Parece simples né? e É.
Por que os ricos ficam mais ricos? 
Porque em sua maioria, eles são generosos. Eles dão sempre mais.
Bill Gates doou 200 milhões de dólares para o Rotary erradicar a Pólio.
Imagine Carma e AMRA combinados na mesma ação... o que você acha que acontece com ele?


Ser rico não é ruim se você consegue compreender isso.


Quanto mais você recebe, mais você compartilha... e recebe mais, e compartilha mais... se torna um Ciclo... se torna um hábito.
E que bom hábito não?


Nada menos do que criar bons hábitos me interessa mais...


Ótima semana a todos.


#Arrebenta

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